loira e alta, apenas se dirigiu á beira-mar. Saída da esplanada do bar da praia, descalça. Dedo na boca enterrado na areia. De sal lambido de sol colhido.
Virou a cabeça para trás, rodada olhava sobre o ombro, arranhando um rapaz no horizonte pensava.
Com o vento a soprar-lhe as madeixas piscava o olho.
Desprezo o rapaz soltou, com o braço caído agarrando um copo meio vazio, de gim. Na outra mão um cigarro feio, mal enrolado, aceso. De areia entre os dedos dos pés e chapéu branco de palha baixou os óculos de sol e viu, olhando.
Ela queria, ele não.
Saiu de cena o rapaz, desinteressado. Ajoelhada a rapariga caiu na borda do mar, chorando fechou os olhos de tristeza e fugiu de si mesma, desmaiando na praia, de sol ao fundo.
sábado, 26 de março de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário