Saltavas na cama parecias uma pulga em brasa, não paravas quieta. Quase que ias contra as paredes como uma mosca mole de verão, fáceis de esborrachar.
Não te lembras?
A mim lembravas-me uma tonta. Só te faltava cair ao chão.
De seguida caíste claro, com o lençol enrolado ás pernas e aos pés, com unhas vermelhas, de velha.
Caíste e riste-te, desalmadamente. Hiena burra.
Eu chorava a rir de te ver tão parva e bêbada.
Nunca te deviam ter dado três copos de vinho e um martini seguido de cervejas incontáveis. Despejaste tudo para dentro de ti. Parecias um tanque de lavar a roupa, mas estavas despida, completamente louca. A rebolar sobre ti mesma num acto de masoquismo.
Caí ao chão também, sóbrio. Não aguentava o estômago de tanto sorrir de gozo de ti!
Levanta-te gritava eu. Não ouvias nada. Cantavas musica pimba aos berros. Os vizinhos vieram á janela e estavas a vomitar por todo o lado. Uma porca.
Um dia explicas-me porque assim foi? Eu continuo a rir-me de ti e de nós. Que dois. Que trastes. Tu bêbada eu sóbrio, mas pior que tu.
Não aguentei! Tive de te arranjar um alguidar, cheirava mal.
quarta-feira, 30 de março de 2011
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LOOOL, muito engraçado
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