Daqui do alto vejo sete candeeiros de rua, sete altos e esguios candeeiros, cada um com a sua própria luz, alma, vida, esperança. Sobre eles a chuva cai, descendo e entrando em cena, molhando-os, borrifando-os, cobrindo-os e encharcando-os com a sua ímpar pureza.
Gotas formam-se por baixo de cada uma das suas claras luzes, ficam suspensas por segundos, e posto isto, começam a cair, fazendo-os chorar. Cada pinga cai de acordo com o seu próprio percurso e, ao chegarem ao asfalto desfazem-se á superfície de uma pouco profunda poça estagnada e sem vida. Quando esta fica farta deixa derramar a sua água acumulada transformando a nossa cidade num rio durante uma liquida noite chuvosa...
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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Gosto da forma como descreves coisas aparentemente simples do o fazer.
ResponderEliminarobrigado pelo reconhecimento e pelo comment ;) abraço
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