De cá de dentro olho e passo a minha vista pelo escuro e desvanecido horizonte que lá fora vive. O pobre horizonte que lá fora vive todo o santo ano, todos os dias, todas as horas, todas as manhãs e noites. Deve estar cansado de ali estar estagnado, sempre no mesmo lugar, sempre com a mesma expressão, sempre com a mesma textura, sempre com a mesma intenção.
Separados pelo vidro da janela branca vivemos uma vida comum, uma vida de luz e escuro, noite e dia, de frio e calor. Mas eu consigo escrever, e o pobre coitado do horizonte não é capaz de o fazer, ele apenas separa a Terra do Céu, ele é só uma linha de referência para a minha vida, uma linha que não se desalinha...
Separados pelo vidro da janela branca vivemos uma vida comum, uma vida de luz e escuro, noite e dia, de frio e calor. Mas eu consigo escrever, e o pobre coitado do horizonte não é capaz de o fazer, ele apenas separa a Terra do Céu, ele é só uma linha de referência para a minha vida, uma linha que não se desalinha...
"Separados pelo vidro da janela branca vivemos uma vida comum, uma vida de luz e escuro, noite e dia, de frio e calor."
ResponderEliminarPorque o horizonte são os dias da tua posterioridade e estará sempre à tua frente dizendo-te que não muda sozinho. Se nada mudares, ele permanecerá igual até deixar de existir.
'tás de parabéns por este texto!
obrigadão mais uma vez paulo ;) força nesses blogues !
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