a mesa era verde,
de metal.
as chávenas brancas,
lisas.
ela tinha baton vermelho,
quente e doce.
o café amargo e grosso,
forte.
eu disse-lhe que não,
franzi o sobrolho.
ela olhou-me friamente,
o meu café arrefeceu.
virei-me de lado,
abri o ouvido.
ela disse que me amava,
baixinho.
sorri calado,
sózinho.
terça-feira, 3 de maio de 2011
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simples e perfeito.
ResponderEliminaris
tão simples e tão perfeito, gostei muito de ler, escreves muito bem.
ResponderEliminarQuando assim nos falam, baixinho, é mais gostoso.
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