domingo, 28 de março de 2010

"-E sabes, pela segunda vez, porquê? Porque tudo o que eu quero que só tu, meu amor, ouças, digo-te ao ouvido-"

-Vou-te confessar uma coisa, quero falar e escrever sobre nós, qualquer coisa feliz, divertida, positiva. Sem choros, sem lágrimas, sem maus suspiros, sem respirações malévolas, sem sangue, sem ódio. Com muito amor, com o tanto ou maior amor de quando se faz um pão-de-ló de laranja para se levar á tia avó que de cama está. Coitada.
-Podia falar dos nossos momentos a dois e a sós, mas isso só a nós diz respeito e mais ninguém tem de os ouvir ou ler. Gente cusca gostaria, mas pode esperar sentada e beber um chá bem quente, para o tempo passar mais devagar.
Podia escrever e divagar sobre a tua pele, sobre a tua sombra, sobre a tua boca, sobre os teus olhos, sobre os teus pés, enfim, sobre tudo em ti. Tudo em ti que me faz feliz e que me faz amar-te. Não sei o que não me faz sentir tal coisa ou arrepio, porque tudo o que vem de ti é tão bom, tão teu, muitas vezes nosso.
Bem, posso dizer que te amo, sim.
Que te quero, também.
Que já te tenho não. Ninguém se tem. Acho eu.
Como podes ver nada do que escrevi te impressiona, nada do que aqui deixei te emociona, e sabes porquê? Porque eu não quero. E sabes, pela segunda vez, porquê?
Porque tudo o que eu quero que só tu, meu amor, ouças, digo-te ao ouvido, quando encosto a minha alma á tua, quando penso e consegues adivinhar.
-Amo-te, a ti e ao teu amor por mim.
Fico á espera dos teus tantos, quantos, bonitos e bons elogios de amor.
E sabes? Deliro quando me dizes daquela maneira, que só tu tens e exteriorizas,-Amo-te, Amo-te mais do que alguma vez me amarei a mim, mais do que amo a minha vida, e sabes porquê? Porque no dia em que te deixar de amar, o meu mundo vai parar.
É assim que me dizes, e é assim que quero que continues a dizer. E não desejo que algum dia deixes de me amar.
Já sabes o que acho sobre ti, beijos, até já, traz um isqueiro para acender as velas, os meus fósforos acabaram de tantos cigarros que fumei com medo de que não viesses.



Francisco H. M.

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