Bem, nunca tive uma grande queda para aquela coisa a que chamam leitura. Nunca me interessou muito ler e gastar os meus olhos em páginas e páginas como actividade de lazer, eu gostava muito mais de jogar consola e de ver televisão. Nunca me interessaram minimamente aquelas resmas de páginas datilografadas com caracteres pretos muito juntinhos e todos muito amigos uns dos outros que formam frases como se não houvesse amanhã. Eu achava aquilo horrivel, uma escravidão, eu tinha pena e causavam-me impressão profunda aquelas pessoas agarradas aos livros que até dizem "ah não consigo parar de ler este livro! É tão atractivo!", e coisas semelhantes, bem eu agia como se os livros fossem uma droga! Aquilo agarrava completamente quem os consumia, era droga da mais castiça, aquilo até dá dores de cabeça consumido em excesso, e causa cataratas e descolamento da retina! É uma droga leve, e legal.
Mas certo dia encontrei um autor do qual realmente gosto e pelo qual realmente me interesso, Miguel Esteves Cardoso, conhecem? Conhecem!
Cá vou eu, bem, ele é um cronista e escritor com os pés bem assentes na terra, diz o que pensa, escreve o que pensa e pensa no que pensa, deve ser uma pessoa muito critica e observadora e eu aprecio bastante a obra dele. É um homem completamente tu cá tu lá! Não deixa margens para duvidas. Os textos dele são fenomenais, simples mas muito além disto que estou aqui a escrever como podem imaginar...
até logo.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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Num coisa concordo plenamente: o que diferencia muitos escritores é o facto de alguns pensarem no que pensam e a maioria não o fazer.. Um verdadeiro escritor não é uma mão. É uma cabeça que domina um coração!
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