A perder o meu tempo,
A ver os dias e os amores a passar,
A passarem-me á frente e ao lado.
Uns cabelos ruivos outros negros,
Umas unhas vermelhas outras sem tinta.
E o seu falar,
mais terno,
mais doce,
tão e só seu.
Ela a perder o seu tempo a evitar,
A evitar o amor,
A paralela dor,
O eterno e transversal choro.
Longe um do outro,
Eu cá ela lá,
Separados pelo Não.
O Não que eu lhe disse,
Quando ela chegou ao altar,
E me abraçou.
Foi isto.
terça-feira, 13 de julho de 2010
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