E era seda boa,
a do lenço da senhora.
De pele de cobra,
era feita a carteira.
De cetim velho,
o lenço que lhe servia.
Marca cara,
os óculos por onde via.
Por ali andava,
subia e descia.
Enquanto parava,
não arrancava.
Pose,
pose,
e mais uma pose.
Era para a camera que ela sorria,
para a camera que brilhava,
era á camera que a senhora se fazia.
Fazia,
nada vazia.
De baixo a cima,
de cima a baixo.
No meio das pernas,
as mãos juntas.
Ao lado da boca,
um sinal.
Ao lado dela,
ninguém.
Enquanto andava e parava,
rua a cima rua a baixo.
Todos a viam,
de olhos caídos no chão.
Olhos babados,
de caxemira foi feita esta canção.
terça-feira, 22 de junho de 2010
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gosto imenso!
ResponderEliminara senhora é a Amy?
ResponderEliminarnão é a amy . . . não sei quem é . talvez seja . . . foi imaginação espontanea :)
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