Ora uma jarra ali,
Ora um bibelô acolá,
Ora uma vela cá,
Ora um candelabro aqui.
Olhem só a sala mais bonita que já vi,
Vejam só a mais bonita sala que já olhei.
Linda a sua cara.
Olhos, nariz, boca, orelhas, pés, tudo.
Eu por cá, ela por lá.
Longe.
Na mesma sala.
Na chatice da mesma sala.
Sala que já disse que é exímia e tão bonita.
Mas sala que é chata como quem a visita.
Sala minha, nossa, tua.
Bem, de todos.
Venham e sentem-se.
Não se chateiem que já sabem que é bela.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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Gostei imenso deste poema. Mesmo.
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