Podemos fazer o que queremos fazer.
Podemos querer o que queremos ter.
Podemos ver o que nos apetece olhar.
Podemos sentir o que nos apetece abraçar.
Podemos pisar o que nos apetece esmagar.
Podemos amar quem não nos quer assim.
Podemos perder o que nunca quisemos ter.
Podemos tudo, menos morrer.
No amor.
Porque por amor,
sentims dor.
Por ele,
deixamos de comer.
Por isso,
deixamos de sentir o resto,
o que vem de fora,
o que nos é exterior,
o que nos causa outra dor.
Pois não há dor igual á do amor.
Não há dor igual há da morte.
Não há dores iguais.
Não há dois iguais,
não há palavras a mais,
no amor,
não.
Amor é amor,
amor é sobre amor,
não é sobre gente.
É só amor.
Y
terça-feira, 25 de maio de 2010
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