quinta-feira, 8 de abril de 2010

Para mim, o recordar:

E não é verdade que é tão bom recordar?
É tão bom, simplesmente tão bom, tão nosso e de alguém.

Tão bem nos sabe voltar atrás no tempo, para ir parar a algum lugar lindo, com alguém especial, com gente boa, corações moles.

Tão doce que é sentir-mo-nos distantes de onde estamos, para mais cedo retornarmos, para o antes irmos.

Rimo-nos tanto, é tanta a nostalgia, é tanto o entusiasmo. Não o é ele assim? Não o é assim o recordar? Recordar, realmente, é viver. Retornar ao que já aconteceu, ao que já se teve, ao que já se foi, ao que já aconteceu, ao que agora já não é.

E depois de recordar não sabe tão mal para onde estamos voltar? Não sabe tão pouco o tempo em que nos ausentámos?

Sabe tão mal voltar á realidade, sabe tão minusculamente assentar os pés nesta terra a que chamamos realidade e presente.

Como é tão bom, e como volta a ser tão mau.

É assim o recordar, para mim.

Uns minutos nas nuvens, no amor, na amizade. Tão bom, não foi?

E este sou eu, este eu que é tão terra-a-terra, a dizer estas coisas que por nós passaram tão alto e tão bem.

Francisco H. M.

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