segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O AMOR DELES É FÁCIL: parte I:



"tempo: presente"

Dentro dos lençóis encarnados avermelhados ela tenta adormecer sem pensar, sem reflectir, sem prever, sem querer ver.
Não consegue... Pensa no amanhã e no depois desse dia, na hora seguinte e no passo que vem depois, no gesto que mais tarde se forma e na palavra que logo há de ouvir ou dizer. Não sabe, e no fundo sabe bem que não o sabe. É ingénua e bonita...
Sabe que ele a quer sempre, e sabe que o amor que tem com ele é fácil, e bom.
Mas não dá luta, é fraco. Amor demasiado mole, amor demasiado amoroso, sem pimenta ou sal.
Sente e quase sabe que precisa de algo mais do que uma relação fácil e suave.
Quer luta, conquistas e lágrimas. Compaixão, sorrisos e vitórias.
Ela não quer pensar no que fazer, não o quer mandar embora, mas também não o quer assim. Ama-o mas acha-o demasiado bom. Não se quer magoar...

O amor deles é fácil, como água que se bebe e prova. Claro, limpo, demasiado farto...

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